sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A preguiça grita

Tudo começou na Revolução Industrial, fim do século XVIII, início do século XIX. Nessa época o crescimento e o desenvolvimento vivenciado pelos seres humanos foi estrondoso. Quando todos mal piscaram os olhos, a Inglaterra estava na dianteira, seguindo um dos piores sistemas criado pelo ser humano: o capitalismo. O crescimento só não foi maior que o ocorrido com o surgimento da agricultura, há 10 milênios antes. Desde então, o mundo não parou nem desacelerou, pelo contrário, ficou tudo mais rápido. O último século teve tantas mudanças e tão rápidas que é de se tontear só de imaginar.
Em contraste a isso tudo, vem a minha geração, essa última geração, de jovens preguiçosos, rebeldes, preguiçosos e vidrados na internet. Qual o mal da preguiça? Esse último século teve muitos avanços a um preço altíssimo: a destruição da natureza, o esgotamento do planeta. Se você concordar comigo, será um leitor atento aos fatos, mas mesmo que você não concorde comigo, ainda assim você será um leitor prudente. Eu não me importo. Eu talvez não mude sua cabeça. Certamente você já ouviu dizer que estamos na 3ª fase da Revolução Industrial e ainda nem atingimos o ápice dela. Imagine! Se só com o que já fizemos temos previsões chocantes para daqui a 20/30 anos, quando atingirmos o ápice da Revolução estaremos vivendo como? O que restará destruir? E quem sai perdendo, na verdade, é apenas a humanidade, pois o planeta já foi uma bola de fogo sem vida, passando por eras de gelo, aquecimento e resfriamento global. A existência humana é só um dia - um triste dia - no calendário histórico do planeta, pois a Terra se recuperará. Nós, não. A humanidade pode se incluir na lista de espécies ameaçadas de extinção.
Mas enfim, o que tem a ver a preguiça dos adolescentes? Eles são a salvação do futuro. Vamos frear esse desenvolvimento desenfreado. Basta!
O final da Segunda Guerra foi muito trágico, quem venceu aquela guerra foi alguém muito pior que Hitler: os Estados Unidos. Que tipo de herói é esse que se aproveita da tragédia alheia pra enriquecer e se destacar? Vender armas para manter a guerra? Covarde o bastante para jogar duas, DUAS bombas atômicas em cima de um monte de civis que nem queriam aquela guerra? Isso não é heroísmo.
Por isso, e apenas por isso, eu tenho tanta preguiça.

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